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“O património deve ser encarado como uma âncora para o desenvolvimento do concelho”

A Associação de Defesa do Património Cultural do Concelho do Bombarral e a Câmara Municipal do Bombarral organizaram nopassado sábado um simpósio subordinado ao tema “O património como fator de desenvolvimento local”, onde foi apresentado“um conjunto de exemplos de valorização do património” que poderão integrar o Plano Estratégico do Bombarral e contribuirpara o desenvolvimento económico […]

A Associação de Defesa do Património Cultural do Concelho do Bombarral e a Câmara Municipal do Bombarral organizaram no
passado sábado um simpósio subordinado ao tema “O património como fator de desenvolvimento local”, onde foi apresentado
“um conjunto de exemplos de valorização do património” que poderão integrar o Plano Estratégico do Bombarral e contribuir
para o desenvolvimento económico e social do concelho.

A iniciativa, que decorreu no auditório do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, pretendeu “reforçar mais uma vez a luta pela
preservação do património, no âmbito do seu território, bem como inclusive pelo aquilo que é a potenciação que deve
acontecer nesse mesmo património, e contribuir assim para o desenvolvimento local”, explicou o presidente da Associação de
Defesa do Património Cultural do concelho do Bombarral, Luís Camilo Duarte.
Nesse sentido, este responsável entendeu que “no momento em que o município do Bombarral está a elaborar o Plano
Estratégico para concelho, a associação fazer parte das soluções e contributos para aquilo que são as respostas que devem
estar inseridas no território”.
O simpósio, que se dividiu em dois painéis, apresentou nesta primeira fase um conjunto de contributos ou experiências que já
estão a decorrer noutros concelhos a nível nacional, onde o património também está a ajudar a alavancar e desenvolver esses
próprios concelhos. Assim, foi apresentado “um conjunto diversificado de boas práticas de valorização do património cultural
material e imaterial, que já estão a decorrer no terreno e que se constituem como mais-valias e âncoras do desenvolvimento
das comunidades locais”, referiu Luís Camilo Duarte, adiantando que “esses mesmos exemplos podem ser replicados noutros
territórios, com as necessárias adequações às especificidades endógenas, contribuindo para o desenvolvimento económico e
social do nosso concelho”.
Contudo, “estas soluções e contributos apresentados não se esgotam apenas nesta primeira fase”, apontou.
O encontro terá um segundo encontro para o início do próximo ano, onde “vai potenciar diretamente aquilo que é o nosso
património local, na perspetiva de integração do Plano Estratégico para potenciação e valorização do património local”.
“Inegavelmente temos um património valiosíssimo no nosso concelho, que deve ser valorizado, preservado e potenciado”,
destacou o responsável, acrescentando que “o património deve ser encarado como uma âncora para o desenvolvimento do
concelho”.
Das experiências apresentadas constam “O Museu referencial! Um modelo de programação territorial” com Alberto Guerreiro,
“Museu na Aldeia: Onde a Arte é o convite para encontros e partilhas”, com Gabriela da Rocha, “Arquitetura Militar de Almeida”
com João Campos, “Caretos de Podence – Património Imaterial da Humanidade”, com Patrícia Cordeiro, “Geoparque
Naturtejo” com Carlos Neto Carvalho, “Produtos Endógenos – Chícharo de Alvaiázere”, com Paula Cassiano, “Cidades com
Cerâmica” com José Luiz Silva e “Atratividade do Território” com Sérgio Leandro.
Presente no simpósio também esteve o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Fernandes, que referiu que “uma
comunidade se reconhece pelos traços identitários comuns e é neles que assentam os valores promotores de
desenvolvimento, em torno dos quais se unem vontades e esforços com um objetivo comum, o desenvolvimento do território”.

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