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“O vinho tem a virtude de unir as pessoas”

É à volta do vinho que vamos criando relações, conhecendo pessoas que nos podem marcar de alguma forma. “O vinho tem esta virtude, a de unir as pessoas”. Quem o diz é o enólogo Miguel Móteo, da Companhia Agrícola do Sanguinhal, do Bombarral, a mais antiga empresa produtora de vinhos do distrito de Leiria e […]

É à volta do vinho que vamos criando relações, conhecendo pessoas que nos podem marcar de alguma forma. “O vinho tem esta virtude, a de unir as pessoas”. Quem o diz é o enólogo Miguel Móteo, da Companhia Agrícola do Sanguinhal, do Bombarral, a mais antiga empresa produtora de vinhos do distrito de Leiria e uma das mais antigas a nível nacional.

O vinho com moderação ajuda melhor a apreciar os “diversos pratos que compõem a rica e variada gastronomia nacional e também tem uma ligação forte com a conversa que se cria à volta da mesa”, disse o enólogo.

Miguel Móteo faz parte da primeira geração de enólogos em Portugal e trouxeram ao setor a criação de “novos vinhos com perfis diferentes para se beberem com pratos diferenciados e também em diversos momentos”. 

De acordo com este responsável, beber um copo de vinho, seja espumante, tinto, rosé ou branco leve “acompanha um momento de convívio seja na mesa ou noutro local”. “Podemos associar o ato de consumo de vinho à companhia ou partilha”, salientou.

Deu o exemplo de jantares de convívio em sua casa com amigos, em que durante a confeção da comida há um vinho branco leve, espumante ou um rosé na mesa. Na medida que vão progredindo com os vários pratos são introduzidos novos. O enólogo apontou que em Portugal já existem muitos vinhos distintos com níveis de álcool diferentes. 

Para o enólogo o vinho tem a capacidade de nos deixar um bocadinho mais felizes e desperta emoções. “De forma moderada muitas vezes fortalece o amor de variadas maneiras”, contou. “Digo isto porque tenho experiência, uma vez que me convidam para jantares temáticos e para ser júri de avaliação de concursos de vinho e de gastronomia, e as pessoas não se conhecem umas às outras mas no fim acabam por criar uma empatia e um laço de amizade”, adiantou.

Miguel Móteo nasceu no meio das vinhas que tem no Douro, daí também a forte ligação ao setor.

Apesar de Portugal ser um país pequeno considera que tem uma diversidade de vinhos a norte a sul do país o que o torna “um produto tão rico e tão apaixonante, onde os enólogos o vivem de uma forma única e diferente”.

Segundo revelou, cada vez mais os vinhos começam a ser procurados por uma faixa etária “mais nova” também pelo facto de haver mais “formação e informação”. “Hoje os chefes de mesa nos restaurantes já estão qualificados para falar sobre o vinho porque cada garrafa ou marca tem a sua história”, apontou.

Quinta das Cerejeiras recebeu medalha de ouro

O vinho branco Quinta das Cerejeiras (DOC Óbidos) Grande Reserva branco 2020, da Companhia Agrícola do Sanguinhal, foi considerado o melhor vinho (medalha de ouro) da 9ª edição do Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, iniciativa desenvolvida em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal.

Devido a este prémio o enólogo da empresa, Miguel Móteo, foi distinguido pelo segundo ano consecutivo com a nomeação para Enólogo do Ano 2022, nos Prémios W 2022 de Aníbal José Coutinho, que além de crítico é o enólogo consultor do Continente e tem livros publicados sobre vinhos. “Todos os anos ele nomeia os dez melhores enólogos do país, o que mim é honra enorme vindo da pessoa que é”, referiu, partilhando a sua nomeação com os elementos que trabalham consigo, uma vez que o sucesso que tem tido com os vinhos “resulta do trabalho da minha equipa”.  

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