Para o presidente da Câmara, Ricardo Fernandes, “é, no fundo, a devolução de todo este equipamento cultural aos bombarralenses”, mostrando “muito orgulho em entregar um equipamento melhor do que quando o recebi”.
Admitindo que “neste longo caminho foi uma obra um pouco conturbada, o que hoje em dia passa-se isto muitas vezes”, ressalvou, contudo, que “tivemos, ainda assim, a capacidade de conseguir que a obra não parasse”.
O autarca vincou que o anfiteatro “está apto a receber eventos das mais diversas origens”, anunciando que haverá a estreia com um espetáculo no dia 26 de abril, altura em que será comemorado o centenário da elevação a vila.
Ricardo Fernandes falou também da acessibilidade no Palácio Gorjão. “Não faz sentido termos um equipamento cultural desta envergadura que não fosse acessível a todos, quaisquer que sejam as suas condições de locomoção, e, portanto, temos também o elevador já a ligar todos os pisos”, relatou.
Destacou a existência de “vários milhares de títulos” na biblioteca e deu a conhecer o Press Reader, a possibilidade de aceder a um enorme conjunto de jornais e revistas de vários pontos do mundo, por exemplo através do telemóvel, e o Bibliolab, que permite descarregar obras literárias.
O espaço da biblioteca infantil foi igualmente evidenciado.
No piso zero estará a sala de exposição do retábulo da Ermida de São Brás, um dos maiores ex-libris do Bombarral, da autoria do pintor seiscentista Baltazar Gomes Figueira, pai de Josefa d’Óbidos. No primeiro piso haverá duas salas de exposição.