Organizado pelo grupo Palestina Livre Caldas, esta ação de sensibilização teve início na rua das Montras e terminou em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na praça 25 de Abril.
O presépio vivo era composto por um pai e uma mãe, que seguravam nos braços um bebé ensanguentado, enquanto eram sobrevoados por um drone. O silêncio dos protagonistas era acompanhado de uma gravação com os sons das sirenes e o barulho dos drones, que constantemente pairam no céu da Palestina.
Segundo Fábio Capinha, quiseram desta forma sensibilizar os caldenses para o sofrimento constante porque passam aquelas pessoas.
A ação foi baseada na forma de arte Japonesa, Butoh, que nasceu na década de 50, como tentativa de fazer sentido da brutalidade dos ataques com bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki.