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PSP identifica cidadãos indianos e jovens portugueses em conflito

A PSP das Caldas da Rainha teve de intervir para pôr cobro à movimentação de um grupo de mais de três dezenas de cidadãos da comunidade indiana residente na região, que cercou dois jovens portugueses, na tarde do passado dia 7, nas proximidades do antigo Lidl.

A PSP das Caldas da Rainha teve de intervir para pôr cobro à movimentação de um grupo de mais de três dezenas de cidadãos da comunidade indiana residente na região, que cercou dois jovens portugueses, na tarde do passado dia 7, nas proximidades do antigo Lidl.

Os jovens, ainda menores de idade, queixam-se de terem sido agredidos com soqueiras, ferros e paus pelo grupo, que por sua vez sustenta que os iria levar para a esquadra da PSP no seguimento de denúncias feitas às autoridades policiais de alegadas agressões e intimidações, e de atos de racismo e xenofobia contra membros da comunidade indiana, supostamente estarão a ser praticados há algumas semanas por um grupo de jovens dos 14 aos 22 anos, do qual fazem parte esses menores. Por seu lado, os portugueses têm alegado a existência de provocações e assédios a raparigas por parte dos estrangeiros.

Estas duas versões distintas estão a ser investigadas pelas autoridades policiais. Foi aberto um inquérito para o apuramento dos factos e comunicação ao Ministério Público.

Em relação ao que se passou no dia 7, e que foi divulgado nas redes sociais em dois vídeos gravados por moradores nas imediações do local onde se verificou a ocorrência que justificou a ação da PSP, os dois jovens foram detetados pelo grupo da comunidade indiana e terão sido agredidos e obrigados a entrar numa carrinha, a poucas centenas de metros da esquadra da PSP, para onde alegadamente iriam ser levados.

A carrinha chegou a partir, mas passados alguns metros foi mandada encostar pela PSP, que, alertada, apareceu naquele momento e identificou alguns elementos da comunidade indiana e os menores.

Quando os menores entram no carro da polícia, que os retira do local, os ânimos têm de ser acalmados.

As autoridades policiais consideram que apesar de não ser uma situação habitual, este caso obriga a um reforço da sua visibilidade na cidade, para dissuadir eventuais tentativas de ajustes de contas, procurando sublinhar a mensagem de que caberá à justiça judicial definir a culpa das partes envolvidas.

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