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Queixas de morador limitam toque de sino da igreja de Turquel

Um morador junto à Igreja Paroquial de Turquel, no concelho de Alcobaça, queixou-se do número de vezes que o sino tocava, alegando que incomodava o seu descanso à noite e ao fim de semana, pelo que apresentou uma queixa ao abrigo da Lei do Ruído, o que levou o pároco local a limitar o período em que as badaladas se podem ouvir, apesar de a população ter ficado desagradada por causa da tradição de várias décadas ser quebrada.

Um morador junto à Igreja Paroquial de Turquel, no concelho de Alcobaça, queixou-se do número de vezes que o sino tocava, alegando que incomodava o seu descanso à noite e ao fim de semana, pelo que apresentou uma queixa ao abrigo da Lei do Ruído, o que levou o pároco local a limitar o período em que as badaladas se podem ouvir, apesar de a população ter ficado desagradada por causa da tradição de várias décadas ser quebrada.

O queixoso passou a morar permanentemente na vila de Turquel há menos de um ano. Mesmo que tenha mudado a localização do quarto para ficar mais afastado do templo religioso e de dormir com tampões nos ouvidos, chegou à conclusão que a medida era insuficiente e por isso solicitou ao padre que o sino deixasse de tocar a todas as horas, mesmo de madrugada.

Antes da reclamação, o sino tocava um minuto antes e um minuto depois da hora, com o número de badaladas correspondente às horas. Por exemplo, por volta das cinco da manhã, tocava dez vezes. Para além disso, às meias horas havia também um único toque.

Após a queixa, o padre Ivo Santos não teve alternativa. “Até foi sereno, porque a lei prevê que se tenha de desligar o sino entre as dez da noite e as oito da manhã”, apontou.

“O problema foi quando pediu também que não fosse tocado nas primeiras horas da manhã aos fins de semana e feriados”, adiantou o padre, revelando que a queixa chegou à GNR, que “pediu para desligarmos o sino durante o fim de semana”, e enquanto a paróquia procura perceber junto do Departamento Jurídico do Patriarcado de Lisboa se é obrigada a cumprir, decidiu também suspendê-lo naquele período.

A população mostra-se descontente com as reclamações. “Não concordo que deixem de tocar. A mim não me incomoda nada. Estou habituado e não me quero desacostumar”, manifestou Raimundo Quinéu. ”É um disparate muito grande. Os sinos pertencem à tradição”, comentou Belmira Coelho.

A vila tem outras duas capelas com sinos, mas que não tocam automaticamente, sendo apenas escutados em ocasiões festivas.

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