No dia 28 de janeiro verificou-se a queda de ramos de uma das árvores, sem registos de danos materiais ou pessoais, pelo que foi feita uma inspeção à fitossanidade daquelas árvores e uma avaliação de risco, visando identificar os perigoso associados à possibilidade de queda de ramos para o espaço envolvente (via pública e Espaço Melhor Idade) e propor medidas de mitigação para proteção de pessoas e bens.
As três árvores avaliadas apresentavam um estado fitossanitário precário, com elevado risco de queda de ramos. A elevada idade dos exemplares, aliada às podas mal executadas e consequente o declínio vegetativo, foram as principais causas dos problemas identificados, segundo a Proteção Civil de Óbidos.
A passagem das últimas depressões Ivo e Hermínia, que trouxeram episódios de fenómenos meteorológicos durante vários dias consecutivos, levando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera a emitir diversos avisos meteorológicos, entre os quais para a ocorrência de vento forte, que poderá ter contribuído para a última queda de um dos ramos de uma das árvores.
Existindo ainda a previsão de rajadas de vento, que podiam chegar aos 60Km/h, foi tomada a decisão de remoção da copa da árvore que apresentava maior risco de queda, o que veio a acontecer no dia 31 de janeiro.
Dada a dimensão das copas e da altura das árvores, em colaboração com um veículo dos Bombeiros de Óbidos, procedeu-se ao corte e remoção dessas copas, reduzindo assim os efeitos do vento e diminuindo o risco de queda, o que decorreu até 4 de fevereiro.