A proposta foi apresentada pela Associação Amigos de Salir do Porto (AASP), a qual já tinha feito a sua apresentação à população, numa cerimónia aberta à população que teve lugar a 23 de janeiro.
Com esta aprovação, é necessário haver parecer positivo da Assembleia Municipal e da Câmara, o qual parece também estar garantido. O processo seguirá então para a Assembleia da República.
O presidente da Assembleia da União de Freguesias, Bernardo Ferreira, explicou que apesar de ter de ser imparcial pelo cargo que ocupa, “não podia ignorar o facto de ser salirense e de ali residir, desde sempre”.
O autarca salientou que este é um desejo de toda a população de Salir do Porto, cuja freguesia tinha sido extinta em 2013, no âmbito da reforma administrativa que a agregou à freguesia de Tornada, para formar uma União de Freguesias.
“Estarei sempre na linha da frente, para auxiliar em tudo o que for necessário, para que a população de Salir do Porto seja ouvida e que Salir volte ao que outrora foi”, referiu ainda.
A proposta foi entregue por Arnaldo Custódio, que já tinha sido presidente da União de Freguesias, em representação da AASP.
A associação é um movimento cívico criado para promover a elevação da povoação de Salir do Porto à categoria de vila. Depois de conseguir cumprir a sua primeira missão, o grupo decidiu pôr mãos à obra e fazer uma recolha de assinaturas para a reposição do estatuto de freguesia. No total, foram recolhidas 334 assinaturas de eleitores de Salir do Porto.
Segundo Arnaldo Custódio, a União de Freguesias já encomendou o estudo de viabilidade económica para as duas freguesias, que é também necessário para o processo de desagregação.
Todos os outros requisitos (dimensão do território, número de eleitores e serviços disponíveis, entre outros) “estão reunidos”, garantiu Arnaldo Custódio.