Para prevenir a disseminação da doença, todos os detentores de aves de capoeira “devem fechar as aves nos respetivos alojamentos, de modo a impedir o contacto com aves selvagens”.
Outras medidas indicadas pela DGAV passam por “manter a ração e a água dentro da capoeira, evitar a entrada e saída de aves de capoeira e reduzir ao máximo o número de pessoas que entram na capoeira”.
Deve ser vigiada a saúde das aves e comunicadas de imediato às autoridades alterações ou mortalidade anormais, através do número 261336030 ou do email secretariado.davo@dgav.pt.
É considerada uma zona de proteção (áreas contidas no raio de três quilómetros centrado no estabelecimento afetado) e uma zona de vigilância (no raio de dez quilómetros). As medidas dentro da zona de proteção são levantadas 21 dias após a conclusão da limpeza e desinfeção preliminar da exploração afetada. No final deste período, a zona de proteção é incluída na zona de vigilância por nove dias.
De acordo com a DGAV, o vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) “causa elevada mortalidade em aves selvagens e de capoeira, com efeitos económicos devastadores no setor avícola”.
Por outro lado, “pode, em algumas circunstâncias, ser transmissível às pessoas, através do contacto com aves infetadas”. Contudo, a Direção-Geral da Saúde não tem ninguém identificado, até agora, em Portugal, com sintomas ou sinais sugestivos de infeção pelo H5N1.
“O consumo de carne e ovos não apresenta nenhum risco de transmissão da doença”, garante a DGAV.
Entretanto, no concelho das Caldas da Rainha, também no dia 23 de janeiro, “foi igualmente detetado um foco de infeção em aves em cativeiro existentes num parque urbano [Parque D. Carlos I, na cidade]”, anunciou a DGAV, descrevendo tratar-se de um pavão e um cisne, sendo este o último relato no país até ao momento.