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Telereabilitação já acompanhou 226 utentes no Oeste

Em cinco anos de implementação do projeto de telereabilitação da Unidade Local de Saúde do Oeste (ULSO) foram acompanhados 226 utentes, permitindo reduzir a pegada ecológica associada à prestação de cuidados de saúde em cerca de 62.560,2 quilómetros.

No que concerne ao grau de satisfação dos utentes, os dados estatísticos recolhidos indicam um grau de motivação de 84% e uma satisfação de 9/10.

O projeto teve início em plena pandemia, em 2020, no Hospital das Caldas da Rainha, sob orientação da fisioterapeuta coordenadora Leonor Adrião, e foi expandido no mesmo ano ao Hospital de Peniche.

Vai ser agora expandido para o Hospital de Torres Vedras, numa parceria com a Clynx Health. A expansão irá também proporcionar o acesso aos utentes da região sul da área de abrangência da ULSO. Está previsto que em breve o projeto também se estenda aos Cuidados de Saúde Primários da zona sul.

A telereabilitação é uma abordagem inovadora e sustentável na área da saúde, reduz a pegada de carbono ao diminuir a necessidade de deslocação, promove a eficiência energética através das tecnologias de informação, otimiza o tempo com horários flexíveis e aumenta o envolvimento dos doentes com as sessões personalizadas e gamificadas.

A realização de sessões de fisioterapia assíncronas por meio da telereabilitação, utilizando a gamificação, promove melhores resultados em saúde e permite acompanhar um maior número de utentes simultaneamente, reservando a intervenção direta dos fisioterapeutas para casos mais específicos.

É adequado para todas as faixas etárias, facilitando uma melhor integração da vida do utente com a intervenção terapêutica.

Em Torres Vedras passa a ser possível intervir no utente numa fase mais precoce da sua condição clínica, bem como alargar a mais patologias.

O principal objetivo é dar resposta às camadas mais jovens da população, permitindo-lhes conciliar os desafiantes horários escolares com o seu tratamento em fisioterapia.

A diversificação de patologias a tratar, bem como a possibilidade de se oferecer um regime misto, ou seja, um dia presencial e todos os outros em casa, representa uma evolução deste projeto.

Do mesmo modo, observa-se uma redução significativa do absentismo laboral, permitindo que os utentes mantenham suas atividades profissionais enquanto recebem tratamento.

Pretende-se que o utente seja acompanhado diariamente pelo fisioterapeuta através da plataforma, com uma prestação de cuidados personalizados, seguros e confiáveis, com possibilidade de ajustar o plano terapêutico de acordo com o feedback dado pelo utente.

No final do plano de exercícios, o utente é reavaliado para ajuste da decisão terapêutica ou alta, assim como para entrega do sensor de movimento à instituição.

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