Enchente nas Tasquinhas ajudou financeiramente associações e expositores 

A Expotur – Tasquinhas das Caldas da Rainha, de 5 a 14 de agosto, no salão da Expoeste, foi muito visitada, tendo proporcionado receitas às associações e expositores, que se mostraram, na generalidade, satisfeitos com a adesão ao evento, após dois anos de pausa devido à pandemia.

A Expotur – Tasquinhas das Caldas da Rainha, de 5 a 14 de agosto, no salão da Expoeste, foi muito visitada, tendo proporcionado receitas às associações e expositores, que se mostraram, na generalidade, satisfeitos com a adesão ao evento, após dois anos de pausa devido à pandemia.

Houve 38 espaços de stands de artesanato e 14 tasquinhas e no geral o movimento satisfez. As coletividades aproveitaram para arrecadar verbas para obras ou para atividades. A existência de menos tasquinhas, devido a dificuldades causadas pela pandemia na organização das coletividades, fez com que as que estiveram presentes ganhassem mais lugares.

Marisa Suzano, presidente da Associação Equestre dos Amigos do Pintas, contou que “para nós correu muito bem. As tasquinhas são sempre uma fonte de rendimento extra que é uma ajuda preciosa para tudo o que é obra e aquisições de material, e sem dúvida de que comparativamente com 2019 foi muito melhor”.

“Somos uma escola de equitação e aqui nas tasquinhas tanto as pessoas que estão na cozinha como as que estão a servir às mesas são pais e alunos, todos voluntários, cerca de 25 no total”, adiantou.

Segundo fez notar, este ano com a desistência de algumas associações “o espaço ficou mais alargado e acabámos por ficar com condições de trabalho muito melhores”, contudo, defendeu que “se houvesse mais tasquinhas, mais cheio estaria o evento” e a resposta aos clientes era mais rápida.

Houve dias em que tivemos cerca de 90 pessoas em lista de espera, em média 45 minutos, e houve dias em que esgotámos pratos às nove e meia da noite”, referiu.

João Pina, presidente da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Santo Onofre, manifestou que “este ano faturou-se bem e foi muito positivo”. Perto de trinta voluntários asseguraram o serviço, por “amor à camisola”. Só a cozinheira era paga.

“Apesar de termos mais sessenta lugares, houve alturas em que as pessoas tiveram de esperar quase duas horas”, contou.

Miguel Ambrósio, do Centro Recreativo, Cultural e Desportivo da Mata de Porto Mouro, relatou que “as pessoas aderiram bastante e tivemos as pessoas da terra unidas para nos ajudar, inclusive algumas tiraram férias, enquanto outros ajudam fora do seu horário de expediente”.

“Conseguimos ter cerca de 40 voluntários por dia, o que é ótimo. Em termos de procura, houve pessoas que esperaram uma hora e meia e não se foram embora, por isso pode dizer-se que foi muito bom. As tasquinhas são muito importantes para nós, porque é vital para a sobrevivência das associações”, sustentou.

Bruno Fernandes, presidente do Núcleo Desportivo Amigos dos Vidais de Futsal, que participou com uma tasquinha de bar, revelou que as receitas foram satisfatórias. Grande parte dos membros do núcleo desportivo auxiliou na gestão da tasquinha, tendo até contado com a ajuda de algumas jogadoras.

Antes do período pandémico, tinha três equipas de futsal: juniores femininas, seniores femininas e seniores masculinos. Agora só tem a equipa de seniores femininas, pelo que o objetivo é “reconstituir o clube, ganhar estabilidade e recuperar tudo aquilo que a pandemia levou”.

Filipe Caetano, presidente da Associação Cultural e Recreativa de Laranjeira e Vale Serrão, com tasquinha de bar, disse que os visitantes “estavam com saudades das tasquinhas e aderiram ao evento”.

As receitas “são uma ajuda para manter a associação aberta o ano inteiro, porque os custos são muitos”.

Tiveram apenas voluntários, quatro por noite.

Ao nível dos expositores, Paula Mendes confessou que “não me posso queixar” com as vendas e com a presença na Festa de Verão, “que é sempre uma mais-valia para o artesão”.

A associação São Portugal sublinhou que “houve muito movimento e algum interesse pela nossa exposição,embora seja de artigos de carnaval e não ser propriamente um artesanato novo que se tenha para venda, os chapéus, principalmente, tiveram muito sucesso e mesmo que não comprassem nada, as pessoas tiraram muitas fotos no nosso expositor”.

O objetivo era arrecadar alguma receita para manter a instalações da associação e essencialmente despachar o material que temos”, indicou.

O artesão Victor Lopes indicou que “as pessoas não têm poder de compra para comprar louça e por isso tiram fotografias porque acham muita graça”. Fez algumas vendas, mas esperava mais, porque a maioria ficou-se pelos porta-chaves e ímanes, em vez de peças maiores.

O presidente da Câmara, Vitor Marques, disse ao JORNAL DAS CALDAS que as Tasquinhas “tiveram um grande envolvimento de visitantes”, assegurando que o evento é para continuar na Expoeste, porque é “o local adequado”. A reformulação da Expoeste, ao nível do pavilhão, do auditório e das salas empresariais não implicará a transferência das Tasquinhas, garantiu.

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