Depois de ter editado em 2019 o EP de estreia “Tá Sol” e em 2022 o álbum “Vida Plena”, a caldense Catarina Branco acaba de lançar “A Minha Saia Velhinha”, single que surge em antecipação ao EP “Não me peças mais canções”, agendado para o dia 31 de maio.
A ideia do novo EP, com versões de canções tradicionais, é, além de celebrar as raízes de Catarina Branco, estender os limites de géneros musicais e alargar os extremos da electro synth-pop, a folk e o tradicional.
“Não me peças mais canções” é uma homenagem ao Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha, do qual os pais da artista fazem parte.
O tema escolhido para a primeira amostra do EP foi “A Minha Saia Velhinha”. Afinal, é a canção ligada ao grupo da qual tem mais memória: “Era aquela que me deixava mais satisfeita quando a ouvia a ser tocada pela banda do meu pai. O original minhoto tem mais quadras, mas decidi cantá-la com a letra que conheço da versão do grupo do hospital. Esta interpretação foi importante para semear o gosto pela canção e especificamente pela canção tradicional portuguesa. O trabalho que fiz neste single e no resto do EP foi procurar ir ao esqueleto da canção, nunca perdendo o foco da paisagem sonora que vou criando, procurando adensá-la em novos horizontes”.
Catarina Branco revela ainda que, durante os primeiros anos a acompanhar os ensaios, “adormecia nas poltronas da sala de ensaio quando o relógio marcava 23h e qualquer coisa”. Perto da meia-noite acordava outra vez: “Só há pouco tempo é que me apercebi mesmo da importância que esses anos a adormecer embalada por estas canções tiveram na formação do meu imaginário e da minha musicalidade”.
“A Minha Saia Velhinha” já se encontra disponível nas plataformas digitais.
Nascida em 1996, nas Caldas da Rainha, depois de uma passagem pelo mundo das artes plásticas é na música que Catarina Branco encontra o seu meio de expressão. Em 2019 lança o seu primeiro EP “‘Tá Sol” e em 2022 o longa duração “Vida Plena”. Em 2023 edita em colaboração com Guarda-Rios versões acústicas de dois temas do disco Vida Plena. Ao vivo, tem-se apresentado nos últimos anos sobretudo a solo, ao piano, e mais recentemente, com a viola amarantina que foi buscar às memórias da música feita pelos pais.
Da sua agenda consta a atuação no dia 7 de junho com o Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha, na Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto, e no dia 9 no Coreto do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha.
A solo estará no CAE de Portalegre – ‘Ciclo In-ti-mis-ta’, no dia 27 de setembro.