Na sessão, realizada no dia 1 de fevereiro, foram aprovados por unanimidade os estatutos e eleitos por maioria, com uma abstenção, os primeiros órgãos sociais. Luís Filipe Matos Raposo assumirá a presidência da mesa da assembleia geral, Álvaro Pato presidirá à direção da associação e José Pedro Soares o conselho fiscal. O mandato agora iniciado compromete-se a reforçar o apoio ao Museu Nacional Resistência e Liberdade e a dinamizar atividades que preservem a memória da resistência à ditadura fascista.
Na sua intervenção, o presidente da direção eleito destacou as principais áreas de atuação da associação, assinalando que “propomo-nos colaborar na realização de atividades que tornem a Associação e o Museu mais conhecidos, ajudar o Museu na recolha de documentação e outro material de divulgação da memória da resistência à ditadura com valor museológico e referenciação da História da luta antifascista, e estimular, ao nível do ensino, os valores da democracia e da liberdade, através do conhecimento da nossa história contemporânea, com referência ao período da ditadura e ao seu derrube em 25 de Abril de 1974”.
“É também nossa intenção cooperar, em articulação com as autarquias locais e a sociedade civil, associações e coletividades, bem como com outras organizações democráticas e antifascistas, em iniciativas que exprimam a homenagem e o reconhecimento ao combate cívico e à resistência em prol da liberdade e da democracia, sempre em cooperação com a direção do Museu”, adiantou.
A sessão contou ainda com a intervenção da diretora do Museu, Aida Rechena, que deu nota do papel fundamental da nova associação no reforço das iniciativas de preservação da memória e dinamização cultural da Fortaleza de Peniche.
No encerramento, foi lançado um apelo à participação ativa de todos os associados, sublinhando a importância do envolvimento coletivo para o futuro da associação e para o apoio ao Museu.