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Grande atelier de criação de chocolate aguarda luz verde na Zona Industrial

A suíça Brigitte Bless e o camaronês Serge Ngassa têm intenção de construir num terreno na Zona Industrial das Caldas da Rainha um atelier de criação de chocolate de grandes dimensões, investindo perto de dezoito milhões de euros e criando, a médio prazo, meia centena de postos de trabalho.

A suíça Brigitte Bless e o camaronês Serge Ngassa têm intenção de construir num terreno na Zona Industrial das Caldas da Rainha um atelier de criação de chocolate de grandes dimensões, investindo perto de dezoito milhões de euros e criando, a médio prazo, meia centena de postos de trabalho.

Será uma gigante fábrica de chocolate, com cerca de três mil metros quadrados, que terá capacidade de produção anual entre quatro a doze toneladas de chocolate, consoante o número de turnos que funcionar.

Terá também um centro de investigação, de ensino e de visitação turística.

A ideia foi apresentada na semana passada à Câmara das Caldas, que viu com bons olhos este projeto, e aguarda luz verde da comissão de coordenação e desenvolvimento regional para que possa ser desenvolvida no terreno previsto, que tem de ser considerada uma área de extensão da zona industrial.

Segundo os promotores, a sede social será nas Caldas da Rainha e a intenção é que as instalações possam estar a laborar em julho de 2025. Os produtores e chef chocolatiers Brigitte Bless e Serge Ngassa têm como sócios Eric Stauffer e Philippe Bless.

Brigitte tem 62 anos e conheceu Portugal aos vinte anos, quando veio em lua de mel. Gostou do país e região oeste e em 2017 veio definitivamente viver para Famalicão da Nazaré. “Apaixonei-me pela região”, contou. No ano passado abriu a Chocolate Bless, na Travessa da Cova da Onça, nas Caldas da Rainha,  3º lugar – Montra de Bronze – no Concurso de Montras de Natal de 2023, promovido pela associação comercial.

Conheceu Serge numa deslocação à sua fábrica em França, que sofreu um incêndio que o deixou sem instalações, daí a aposta nas Caldas da Rainha para uma nova unidade, com um conceito inovador. Nos Camarões, o chef chocolateiro, de 43 anos, tem plantações que produzem a matéria-prima usada na confeção do chocolate da marca Cocoa Valley, mas a fava de cacau utilizada até pode vir a ter proveniência de Portugal.

E a produção final não tem apenas que se cingir ao chocolate. Será para “tudo o que for possível transformar para comer ou não, como produtos cosméticos”, aponta.

A parceria está a ser encarada com entusiasmo e estima-se que possa dar um enorme contributo para o crescimento das exportações nacionais.

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