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José Ramalho encenou o Auto da Barca do Inferno

Na noite de 19 de novembro houve teatro vicentino nas ruas da vila do Sardoal, com a estreia do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, numa encenação dirigida por José Ramalho, diretor artístico do Teatro Figura e diretor técnico do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Na noite de 19 de novembro houve teatro vicentino nas ruas da vila do Sardoal, com a estreia do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, numa encenação dirigida por José Ramalho, diretor artístico do Teatro Figura e diretor técnico do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

O centro histórico desligou a iluminação pública para recriar um ambiente medieval e deixar-se povoar pelas figuras da obra quinhentista que foram ocupando os edifícios públicos num espetáculo-peregrinação, com início na Praça da República, na Câmara Municipal, seguindo para a Cadeia Velha, viajando para a Igreja da Misericórdia e terminando na Igreja Matriz, numa proposta de teatro de atores amadores e profissionais, músicos e videomapping.

O evento inseriu-se na rota Botto, Camões, Gil Vicente e Outros Que Por Cá Passaram – Caminhos Literários | Programação Cultural em Rede, de relevância na promoção do turismo cultural pela multidisciplinaridade da animação artística, estética, arquitetura pública e de marcas identitárias do território do Sardoal.

Promovido pelo Município do Sardoal, o espetáculo envolveu o Grupo de Teatro Getas, o Teatro Figura, a Associação SnowBlack, a Vórtice Dance e a Hochschule Mainz | University of Applied Sciences.

O Auto da Barca do Inferno foi visto por mais de 500 pessoas, que ocuparam as ruas do Sardoal, numa evocação do mestre Gil Vicente, que inúmeras vezes esteve nas Caldas da Rainha e aqui estreou em 1504 o Auto de S. Martinho na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo.

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