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Laborinho Lúcio defende escola que incentive as crianças a perguntar

O nazareno Álvaro Laborinho Lúcio defendeu que a escola deve incentivar as crianças a perguntar, e deve educar para os direitos, e não para os deveres, para formar democratas. Estas declarações foram proferidas, durante o painel “Cultivar a Educação na Escola Pública”, integrado no Seminário Internacional de Educação, que decorreu no FÓLIO – Festival Literário […]

O nazareno Álvaro Laborinho Lúcio defendeu que a escola deve incentivar as crianças a perguntar, e deve educar para os direitos, e não para os deveres, para formar democratas. Estas declarações foram proferidas, durante o painel “Cultivar a Educação na Escola Pública”, integrado no Seminário Internacional de Educação, que decorreu no FÓLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos.

“A escola é essencial para formar democratas, mas formar democratas é educar para os direitos, e não para os deveres”, sublinhou Laborinho Lúcio. “Educar para os direitos significa educar para os direitos do outro, do outro, e do outro. Educar para os deveres tende a formar súbditos”, alertou. “Ou temos uma educação que nos tem como passivos, ou somos beneficiários dela. A inquietação faz parte do ADN de uma escola saudável.”

O magistrado aconselhou ainda os professores a estimularem os alunos a fazerem perguntas. “Um dos grandes objetivos da escola é fazer com quem todos e todas as crianças possam desenvolver o máximo das suas capacidades. Aquilo que existe dentro de cada um, e aquilo que leva para a escola”, explicou. Nesse sentido, recomendou aos docentes que deixem os alunos libertar a capacidade de pensar, de saber escolher, e de fazer.

“A democracia é essencial para, a partir dela, se formarem democratas.” A propósito do Seminário: “A inquietação da leitura para Tod@s”, que decorreu no dia 17 de outubro no FÓlLIO, Laborinho Lúcio disse que a escola é decisiva para garantir o direito à inclusão de todos. “A inclusão não é só para as pessoas com deficiência. E é a

essa inclusão que também temos de responder”, afirmou. Adverso ao “mito da igualdade”, por considerar que “legitima a exclusão”, defendeu que “o sistema de avaliação é um excelente modelo para as famílias economicamente poderosas, e para os professores débeis”.

“Precisamos de nos libertar da ideia de igualdade de oportunidades, porque não existe na entrada na escola, mas temos de a garantir na saída”, frisou Laborinho Lúcio. A título de exemplo, referiu que não há igualdade quando um coxo, um velho, um jovem, um atleta, ou um maratonista competem numa prova de atletismo.

Defensor de critérios de exigência e de aprendizagem que tenham em conta a “profunda diversidade” dos alunos, disse que é preciso tempo e estímulos para a criança evoluir, e superar as dificuldades.

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