Walter Chicharro foi eleito deputado na Assembleia da República, nas listas do PS no círculo de Leiria, e renunciou ao cargo de presidente de Câmara, que passa a ser assumido pelo vice-presidente, Manuel Sequeira, até ao final do mandato, em 2025.
Manuel Sequeira afirmou que o anterior presidente “sai com obra concluída e também com muitas sementeiras feitas. O terminal rodoviário, o plano de habitação local ou o Funicular da Pederneira são apenas alguns exemplos mais visíveis das dezenas de projetos que ficam em curso e com financiamento assegurado”.
De acordo com o novo presidente, “equilibrar as contas continuará a ser um dos principais objetivos deste executivo, de forma a que os nossos munícipes possam ver os seus impostos municipais reduzidos, mas sem nunca comprometer o desenvolvimento do concelho e das obras que consideramos fundamentais”.
O autarca reconheceu que “hoje, a maior dificuldade dos jovens é garantir habitação no concelho da Nazaré”.
“Quando em outubro de 2021 assumi, pela terceira vez consecutiva, os destinos do município da Nazaré, fi-lo na completa convicção de que iria cumprir o meu mandato na sua totalidade”, no entanto, “nunca deixei assumir que estaria disponível para trabalhar para os nazarenos onde a estes fosse mais útil”, manifestou Walter Chicharro.
Destacou as obras realizadas ao longo dos anos em que foi presidente, como a Área de Localização Empresarial do Valado dos Frades, o Centro Escolar de Famalicão e o Centro de Saúde da Nazaré.
“Estamos quase a concluir a nova Estação Rodoviária da Nazaré, temos o processo do novo Funicular da Nazaré em andamento e o Plano de Habitação local em estado muito avançado”, vincou.
“A sazonalidade do turismo no nosso concelho é cada vez mais uma miragem, a política de atratividade para a instalação de novas empresas é uma realidade palpável e a Nazaré é hoje uma referência mundial – ou como digo repetidamente – é uma marca global”, declarou Walter Chicharro.
Salientou ainda que “fruto do investimento num conjunto de iniciativas e eventos, a Nazaré é hoje falada nos quatro cantos do mundo e, por isso mesmo, recebe visitantes de todos os continentes”.
Admitiu, contudo, que “não consegui fazer tudo o que queria”, apontando que “a obra do mercado municipal, a falta de oferta de habitação para os mais jovens e a falta de estacionamento foram algumas das coisas a que não conseguimos dar a resposta adequada”.