Mestre chileno ensinou a fazer flores de açúcar para decorar bolos

Um mestre chileno de cake design esteve nas Caldas da Rainha a dar formação na área da decoração de bolos com flores em pasta de açúcar, numa masterclass de três dias.

Um mestre chileno de cake design esteve nas Caldas da Rainha a dar formação na área da decoração de bolos com flores em pasta de açúcar, numa masterclass de três dias.

Adrián Cabrera, de 51 anos, dos quais 37 dedicados à pastelaria criativa e artística, foi convidado pela Academia Profissional de Cake Design para dar esta formação nas Caldas da Rainha, ensinando a elaborar flores em açúcar como se fossem verdadeiras, obtendo como resultado imitações de grande beleza.

“A colocação de flores naturais nos bolos é proibida e esta é uma forma de combater isso”, explicou a cake designer Teresa Henriques, responsável pela academia, com instalações no Bairro da Ponte.

Na realidade, se a utilização de flores naturais em eventos ou casamentos não está regulamentada para efeitos de decoração do espaço, já um regulamento comunitário determina que “em todas as fases de produção, transformação e distribuição os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os tornem impróprios para consumo humano”, como sublinha a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Assim, é proibido utilizar flores naturais para uso alimentar em bolos, uma má prática profissional que coloca em risco a segurança dos clientes perante uma eventual intoxicação ou outra complicação e que tem sido ao longo dos tempos uma batalha de Teresa Henriques.

“Todos os anos alerto para o mesmo. Alerto a todos os casais de noivos e não só. Vai abrir a época dos casamentos e vai começar a ver-se a correria às flores naturais, que são produzidas com químicos para que cresçam rapidamente, sejam bonitas e tenham uma maior durabilidade. Estas substâncias são perigosas para consumo do ser humano”, transmitiu.

“Também podem conter piolhos, pragas e não podemos esquecer que o pólen e a seiva que algumas flores têm são altamente tóxicos para nós”, fez notar

Esta alternativa das flores de açúcar feitas à mão dá garantia por ser segura e igualmente bonita, referiu a cake designer.

“Esta é uma forma de dar resposta ao cliente que quer flores, sem que corra riscos”, vincou.

Os alunos da academia aderiram a esta formação, sendo a segunda masterclass de especialização. Ao fim de cinco receberão um certificado de master cake design, uma distinção de topo.

O mestre chileno disse ter encontrado os alunos com “um nível espetacular”, constatando que “têm boas bases” com aquilo que têm aprendido na academia, o que facilitou a formação. “Não estou a partir do zero e os alunos estão a aperfeiçoar as técnicas”, comentou, fazendo também notar que o cake design em Portugal está bem desenvolvido.

A decoração de bolos com flores é um desafio “arrojador” e está a ser muita procurada e “o público reconhece”, pelo que é preciso “formar os profissionais para estarem preparados”, sustentou.

Filipa Ramalho, uma das alunas, disse que se interessou por estas aulas na sequência de outra formação na academia e como gosta de flores em pasta de açúcar aproveitou para aprender. “Trabalho noutra área a tempo inteiro e o cake design para mim é um passatempo que tenho vindo a explorar e a apaixonar-me cada vez mais, e é um objetivo prosseguir de forma mais profissional”, revelou.

Manuela Machado é aluna da academia há vários anos e tem uma pastelaria, daí “a necessidade de dar ao cliente uma melhoria do trabalho apresentado”. “Já fiz várias formações e este master fazia sentido, porque o cliente está mais exigente”, relatou.

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