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Primeiras colheitas de Maçã de Alcobaça indicam quebra de 30%

As primeiras colheitas de Maçã de Alcobaça indicam menos 30% de produção do que num ano normal – algo que o presidente da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, associa às alterações climáticas. Goradas as expectativas de recuperação das quantidades perdidas nas duas últimas campanhas, de 2022 e 2023, a produção de Maçã de […]

As primeiras colheitas de Maçã de Alcobaça indicam menos 30% de produção do que num ano normal – algo que o presidente da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, associa às alterações climáticas.

Goradas as expectativas de recuperação das quantidades perdidas nas duas últimas campanhas, de 2022 e 2023, a produção de Maçã de Alcobaça IGP, em 2024, continua média/baixa na sua principal variedade, Gala, cerca de 10% inferior à campanha passada e cerca de 30% inferior a uma campanha normal.

Esta redução do crescimento deve-se a alterações climáticas, relacionadas com o aquecimento climático, em especial nesta campanha com aquecimento durante o período de inverno, não tendo as plantas, pelo terceiro ano consecutivo, conseguido satisfazer as necessidades de horas de frio para quebrarem com normalidade a sua dormência fisiológica.

Apesar destas consequências menos favoráveis, resta a enorme satisfação de que os frutos são mais ricos, mais concentrados em sólidos solúveis, em minerais e em fito nutrientes – o que os torna mais atrativos em termos de cor. Além de tudo isto, é de destacar o facto de serem bastante aromáticos, pela extrema riqueza em ácidos orgânicos e açúcares naturais.

Resta ainda a esperança de as variedades tardias, de colheita em setembro e outubro, recuperarem das produções perdidas; são elas as maçãs do tipo Reineta, Granny Smith e Fuji, estas últimas apresentando-se já como o segundo grupo mais representativo do total de Maçã de Alcobaça IGP.

Excetuando a referência climática referenciada, nas restantes condições, a campanha decorreu com normalidade, sem problemas graves de pragas e doenças, aliado a conceitos de produção sustentável, a práticas de agricultura regenerativa, a métodos de gestão racional do uso da água, a múltiplas práticas de limitação natural de pragas e luta biológica, que permitiram introduzir a conceção dos primeiros Eco Pomares de Maçã de Alcobaça.

A Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) é constituída por 22 Organizações e Agrupamentos de Produtores e representa um consórcio de aproximadamente 500 famílias de produtores que, no seu total, produzem oito grupos de variedades distintas, num total de mais de 50 milhões de quilogramas de maçã, o que representa a cerca de 400 milhões de Maçãs de Alcobaça IGP certificadas.

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