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“Traça Trapos” muda para Rua de Camões e junta conceito de “slow coffee”

A loja de artes e ofícios “Traça Trapos” mudou de instalações para o nº 15 da Rua de Camões e passou a ser também um espaço multifuncional, onde se pode desfrutar de chá, café, sopa caseira, cerveja artesanal e tostas abertas, para além de outras iguarias.

A loja de artes e ofícios “Traça Trapos” mudou de instalações para o nº 15 da Rua de Camões e passou a ser também um espaço multifuncional, onde se pode desfrutar de chá, café, sopa caseira, cerveja artesanal e tostas abertas, para além de outras iguarias.

A loja de fios, de lãs e de fibras passou a ser assim um “fiber café”, como gostam de dizer os seus proprietários, Diogo Gabriel e Adriana Tojal.

O casal começou o projeto “Traça Trapos” no sótão de casa, com Adriana Tojal a dar asas à sua criatividade para criar peças em macramé, tricô e crochê, entre outras, mas também a vender pela internet os fios que utilizava para outras pessoas fazerem as suas próprias criações.

“Quando eu publicava nas redes sociais as peças que fazia, havia sempre muita gente que perguntava onde eu conseguia os materiais”, explicou Adriana Tojal.

Os clientes começaram por ser mais jovens por causa das técnicas como o macramé, mas quando começaram a apostar também nas lãs acabaram por abranger todas as idades.

Nessa altura tiveram a ideia de criar “kits” para iniciantes, com diversos materiais a partir dos quais qualquer pessoa pode utilizar as várias técnicas existentes. Diogo Gabriel tem sido o responsável pela gestão e marketing do negócio, tornando mais fácil a comercialização dos produtos.

Em 2021 abriram a sua loja na Praça 5 de Outubro, “porque o sótão começou a ficar pequenino”. Aproveitaram também para Adriana Tojal começar a dar workshops, os quais continuam agora no novo espaço, sempre ao sábado.

“Há até meninas com 13 anos que querem aprender mais, depois de terem começado a fazer através do que viam no Youtube”, contou a artesã.

O estabelecimento está dividido em dois andares. No rés-de-chão há o espaço de café e refeições rápidas, onde é possível aproveitar o tempo de descanso, sem pressa. Já era habitual os clientes terem vontade de ficar na loja e assim conseguem proporcionar uma experiência mais abrangente.

Em ambos os casos, pode ser apreciada a vista para o Parque D. Carlos I.

“Contratámos uma cozinheira e estamos agora a aumentar o menu, à medida que vamos percebendo o que os clientes preferem”, adiantou a proprietária.

No primeiro andar funciona a loja e um espaço de criação, onde se realizam encontros de grupos informais e também os workshops.

Adriana Tojal gostava de poder contar com a presença de grupos como o “Gang da Malha” e outros que possam vir a surgir, uma vez que tem havido cada vez mais interesse nestas áreas de criação.

No mesmo edifício está também a funcionar a produção da cerveja artesanal Netus, criada pelo caldense Carlos Neto. Obviamente que também que é possível degustar a cerveja neste estabelecimento.

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