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Tuberculose, um grave problema de saúde pública

“A tuberculose é uma doença infeciosa que constitui um grave problema mundial de saúde pública. No entanto, esta doença, que se transmite maioritariamente por via aérea, ou seja, pela inalação de gotículas expelidas pela pessoa doente, é potencialmente curável, se for submetida ao tratamento correto, que normalmente é feito através da administração de fármacos”, manifesta Nuno Marques, diretor do Serviço de Infeciologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada.

“A tuberculose é uma doença infeciosa que constitui um grave problema mundial de saúde pública. No entanto, esta doença, que se transmite maioritariamente por via aérea, ou seja, pela inalação de gotículas expelidas pela pessoa doente, é potencialmente curável, se for submetida ao tratamento correto, que normalmente é feito através da administração de fármacos”, manifesta Nuno Marques, diretor do Serviço de Infeciologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Contudo, “se não existir nenhum tipo de acompanhamento, cada doente com tuberculose ativa poderá infetar, em média, entre 10 e 15 pessoas por ano, colocando em risco a população com quem contacta”. Existem três formas de tuberculose: pulmonar, extrapulmonar e disseminada. Os casos denunciam-se por sintomas caraterísticos, nomeadamente “a tosse arrastada, que se prolonga por mais de três semanas, febre prolongada, expetoração com sangue, dores torácicas, perda de peso e cansaço”. Mas nem todos os infetados apresentam sintomas.

Verifica-se ainda um risco superior em ser contagiado quando se integra uma população imunodeprimida, como os portadores de VIH/Sida, que “têm uma maior probabilidade de ser infetados pela tuberculose ao longo da vida”. Outros exemplos são “os doentes oncológicos e candidatos a terapêuticas com agentes biológicos e/ou imunomoduladores, assim como as crianças e idosos”.

Para tratar este problema e minimizar a sua propagação “é crucial dinamizar o rastreio em conviventes de doentes com tuberculose ativa, assim como proporcionar condições para diagnosticar e tratar tanto a tuberculose ativa como também a tuberculose infeção latente”. Para tal, defende Nuno Marques, “deve ser garantido o livre acesso ao atendimento às suspeitas deste quadro clínico, estabelecendo cuidados hospitalares adequados, em caso de necessidade”. Além disso, “é crucial potenciar a articulação com os centros de tratamento de referência da tuberculose multirresistente e com os centros de referência para o tratamento de micobacterioses atípicas”, sustenta.

Em Portugal, a maioria dos tratamentos são efetuados em Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP). No Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, o CDP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados – encontra-se localizado no Coto, nas Caldas da Rainha.

Quem tiver sintomas deve dirigir-se ao centro de saúde ou CDP da área de residência. “Não só estará a olhar pela sua saúde, como a de quem o rodeia”, alerta Nuno Marques.

O Dia Mundial da Tuberculose assinalou-se a 24 de março.

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