A cabeça de lista do Volt por Leiria, Mágui Lage, e o co-presidente do partido e candidato às eleições europeias, Duarte Costa, estiveram nas Caldas da Rainha, a 1 de março, numa ação de campanha que incluiu uma visita à ESAD.CR.
Os candidatos falaram com vários alunos sobre as propostas do partido e ouviram os anseios que estes têm, tendo chegado à conclusão que ainda há muitos jovens indecisos relativamente às eleições legislativas.
Segundo Mágui Lage, como é caldense quis estar na sua cidade a mobilizar as pessoas para que votem no partido que representa e saber de viva voz o que preocupa os cidadãos.
Na ESAD.CR quiseram falar com os jovens para conhecer quais os principais obstáculos que estes enfrentam em Portugal. “Queremos mudar as políticas atuais, de forma criar boas condições de vida aos jovens e a reter talento no nosso país”, afirmou.
Duarte Costa considera que as pessoas “se sentem pouco ouvidas e estão preocupadas com o tom de divisão que existe na campanha dos principais partidos”.
Por isso, acha que os partidos se deveriam concentrar mais em apresentar as soluções que têm para o país, nomeadamente em questões como a crise na habitação ou melhorar os transportes públicos.
O ambientalista não tem viatura própria e como é de Lisboa comprovou, por experiência própria, a dificuldade que é viajar em transportes públicos no distrito de Leiria. “A Linha do Oeste, mesmo depois dos planos de renovação deste governo, continua a não ser competitiva em relação aos carros”, referiu.
Duarte Costa destacou que Mágui Lage é licenciada em Engenharia Mecânica e mestre em Engenharia e Gestão de Energia, sendo uma especialista na área da transição energética.
Na área da Cultura, Duarte Costa defendeu que os profissionais neste setor devem ser apoiados pela União Europeia com a criação de uma rede de artistas, para que estes possam ter acesso a todo o mercado europeu. “Um artista plástico que estuda na ESAD.CR pode ter imenso valor em qualquer um dos países europeus e não apenas em Portugal”, manifestou. O Volt pretende ainda valorizar a carreira dos profissionais da cultura, nomeadamente transpondo para Portugal a legislação europeia que já existe ao nível do seu estatuto.