Atividades culturais nos museus José Malhoa e da Cerâmica

O “Projeto Casulos”, do Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha, agrega novas iniciativas, que estão a decorrer nos mais variados espaços – inclusive nas escolas das Caldas da Rainha. Estão a decorrer ações em artes visuais e teatro, para as quais o Museu José Malhoa convidou a Cápsulabrigo Associação […]

O “Projeto Casulos”, do Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha, agrega novas iniciativas, que estão a decorrer nos mais variados espaços – inclusive nas escolas das Caldas da Rainha.

Estão a decorrer ações em artes visuais e teatro, para as quais o Museu José Malhoa convidou a Cápsulabrigo Associação e o Teatro da Pessoa, que estão a levar oficinas e intervenções para diferentes públicos.

Desde novembro, o “Projeto Casulos” do Museu José Malhoa está a realizar atividades nas escolas do primeiro ciclo das Caldas da Rainha. Fora dos períodos escolares, as crianças entre os seis e os catorze anos poderão, ainda, participar em ações artísticas com a Cápsulabrigo Associação e com o Teatro da Pessoa, em oficinas que serão realizadas entre 19 e 30 de dezembro, no Museu José Malhoa e no Museu da Cerâmica. Os interessados deverão fazer inscrições previamente, através do e-mail mjosemalhoa@drcc.gov.pt . As oficinas são gratuitas, e envolverão teatro, pintura, fotografia, modelagem e outras linguagens artísticas.

Para além da oferta deste conjunto de oficinas, o final de semana de 10 e 11 de dezembro trará oportunidades de animação e reflexão para o público caldense. No sábado, às 15h, a Oficina “Construir a Brincar” tem como objetivo passar aos participantes a vontade de criarem as suas próprias brincadeiras, a partir de materiais encontrados ao seu redor.

A atividade, proposta pela Cápsulabrigo Associação, levará ao Museu José Malhoa Miguel Cardinho, licenciado em Design de Ambientes na ESAD.CR, onde frequenta atualmente o Mestrado em Design de Produto. Pede-se aos participantes apareçam com roupa que se possa sujar e que desfrutem desta atividade gratuita e aberta à faixa etária dos 8 aos 14 anos.

No domingo, pelas 16h, o Museu José Malhoa acolhe uma performance do Teatro da Pessoa, utilizando as esculturas do acervo museológico, expostas no Parque Carlos I. Será feito um percurso encenado, convidando os visitantes a refletirem sobre as peças expostas e, também, sobre a mais recente exposição do Museu: “A Verdade Dói”.

A exposição-instalação “A Verdade Dói”, que conta a história de 28 mulheres vítimas de violência, está em cartaz no Museu José Malhoa até fevereiro, e propõe uma “sala de acolhimento” dos relatos dessas mulheres, onde se convida o público a “calçar os sapatos” de todas vítimas que ali são representadas.

O Teatro da Pessoa leva como referência para esta intervenção os “IV Encontros Internacionais da Arte”, que decorreram nas Caldas da Rainha em 1977, onde a artista francesa Orlan cria uma série de performances de intervenção direta na sociedade civil, e das quais se realça “Quantos corpos são precisos para medir este espaço”. Esta performance, onde a artista propunha medir a área do espaço da Casa da Cultura e do Céu de Vidro com o seu corpo, inspira e intitula a intervenção cultural do Teatro da Pessoa, num paralelismo direto com a questão de quantos corpos/vítimas serão necessários existir para atingirmos o fim do comportamento violento para com as mulheres.

Procurando a difusão da denominada “Poesia de Rua”, o Teatro da Pessoa irá enquadrar todas as esculturas femininas do acervo exterior do Museu José Malhoa, com frases retiradas de espaços públicos. Desta forma, o público será convidado a despertar o sentido de observação na sua própria cidade e a capacidade de interpretação das palavras nas paredes para onde se olha tantas vezes, seja por uma identificação com experiências pessoais ou por relação direta com determinada ação ou situação. Aqui, a proposta é que essa relação seja diretamente ligada à problemática exposta: Mulheres vítimas de violência.

A Intervenção compõe-se por um percurso encenado, onde o público é levado a passar e observar esculturas como “Puberdade” (de Simões de Almeida, 1877), “Maternidade” (de Leonor de Albuquerque Bettencourt, 1957) e “Torso de Mulher” (de Francisco Franco, 1922).

A atividade é gratuita e aberta ao público, não sendo necessárias inscrições.

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