Ativistas pedem justiça climática

Os ativistas da Greve Climática das Caldas da Rainha estiveram no passado dia 22 junto ao Centro Comercial La Vie a “exigir que a justiça climática seja uma realidade”, bem como a reivindicar respostas no setor da mobilidade, da igualdade, da energia, entre outros, para “tornar possível uma grande transição justa na zona do Oeste”.

Os ativistas da Greve Climática das Caldas da Rainha estiveram no passado dia 22 junto ao Centro Comercial La Vie a “exigir que a justiça climática seja uma realidade”, bem como a reivindicar respostas no setor da mobilidade, da igualdade, da energia, entre outros, para “tornar possível uma grande transição justa na zona do Oeste”.

Esta ação, intitulada “Este Natal exigimos!”, teve como intuito “exigir que as promessas deixem de ser vazias e passem à ação”, frisou Alexandre Sacramento, um dos ativistas do movimento de Caldas da Rainha. Nesse sentido, o coletivo de jovens estudantes esteve em frente ao centro comercial a relembrar um conjunto de reivindicações, relacionadas com os setores dos transportes e da mobilidade, da energia, da agricultura e florestas e da igualdade social.

“Na região Oeste sentimos já a injustiça climática. Não temos políticas de mobilidade funcional, praticamos regimes de agricultura intensiva com pouca ou nenhuma proteção laboral para os trabalhadores e a educação sobre a crise climática nas escolas é ainda residual”, apontou o ativista, relembrando que no setor dos transportes “exigimos uma linha que preste”.

“Queremos uma Linha do Oeste já, tal como mais transportes públicos no distrito, e ainda queremos maior controlo público sobre os transportes, e horários que sirvam efetivamente a população”, frisou o jovem, alertando que “é importantíssimo para uma população ter transporte coletivo de qualidade e que este seja sustentável”. Para além da Linha do Oeste, os ativistas apelam ao fim da pobreza energética, com programas de reabilitação energética nas habitações, e ao cancelamento de projetos que contribuam para um aumento da emissão de gases.

Na área da agricultura e florestas reclama uma agricultura familiar não intensiva, criando uma bolsa de equipamentos necessários que poderão ser alugados, assim como formação em modelos de agricultura sustentável. “Queremos acabar com exploração laboral neste setor”, sublinhou. Também exigem um maior controlo público sobre os setores centrais da sociedade e criação de um plano de adaptação aos efeitos da crise climática, focado nas comunidades mais vulneráveis.

Os jovens da Greve Climática das Caldas da Rainha estiveram à conversa com a população, com a intenção de convidar todas as pessoas a juntarem-se ao movimento.

Prometem “continuar a sair à rua até que a justiça climática seja uma realidade”.

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