Atrasos nas obras na Linha do Oeste motivam críticas

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO) considera "inaceitável” existir “atraso” na abertura do concurso para o projeto de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, no troço entre as Caldas da Rainha e o Louriçal, no concelho de Pombal.

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO) considera “inaceitável” existir “atraso” na abertura do concurso para o projeto de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, no troço entre as Caldas da Rainha e o Louriçal, no concelho de Pombal.

Recordando que foi prometido pelo Governo e pela Infraestruturas de Portugal (IP), em junho do ano passado, que “era uma questão de semanas, que tinham toda a documentação preparada para o lançamento do concurso e que vinha aí a inclusão da Linha do Oeste na rede transeuropeia de transporte”, Rui Raposo, porta-voz da comissão, manifestou que “tudo está na mesma”.

“Não há concurso aberto e, muito menos, linha modernizada e eletrificada, verificando-se atrasos em cima de atrasos, promessas em cima de promessas, atirando cada vez para mais tarde a modernização e a eletrificação de toda a Linha do Oeste, com todos os prejuízos que daí decorrem”, afirmou.

Rui Raposo alertou ainda para a lentidão das obras no troço Meleças/Caldas da Rainha, para as quais o secretário de Estado das Infraestruturas prometeu conclusão até junho. “A CPDLO tem sérias dúvidas que a modernização e electrificação estejam prontas no primeiro semestre deste ano, a avaliar pelo que falta fazer e pelo ritmo a que prosseguem as obras”, vincou. “Não irá ser possível se o ritmo das obras não aumentar significativamente”, expressou Rui Raposo.

As avarias das automotoras espanholas, que estão a garantir o serviço na Linha do Oeste, e os atrasos nas ligações, também se tendem a multiplicar, relatou o porta-voz, alertando que enquanto as obras não estiverem feitas irá manter-se “um mau serviço para utentes, mais lento e menor cadência de horários” nas ligações ferroviárias que passam por Caldas da Rainha.

Acrescentou também que “significa não ter ligação à Linha de Alta Velocidade, em Leiria, quando a mesma estiver pronta”.

As obras públicas “não podem ter os prazos de conclusão sucessivamente adiados” porque “no plano financeiro estas derrapagens representam revisões de preços sempre em favor dos empreiteiros” e, “no plano social, as populações ficam impedidas de beneficiar dos projetos executados”.

Além disso, concluiu, é necessário “apressar o fabrico das novas composições destinadas à Linha do Oeste para garantir um serviço público de transporte de qualidade e que vá ao encontro das necessidades das populações”.

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