Bombeiro morre ao tentar salvar animal de estimação

Um bombeiro de 46 anos da corporação do Bombarral morreu na tarde do passado sábado, por volta das 17h30, quando tentava libertar o seu cão, que estava preso a uma corrente de metal, e, em circunstâncias desconhecidas, terá sofrido um choque elétrico, que matou ambos.

Um bombeiro de 46 anos da corporação do Bombarral morreu na tarde do passado sábado, por volta das 17h30, quando tentava libertar o seu cão, que estava preso a uma corrente de metal, e, em circunstâncias desconhecidas, terá sofrido um choque elétrico, que matou ambos.

Familiares de Jorge Marques, bombeiro de 3ª, relataram que “morreu eletrocutado ao tentar tirar o seu cão, que estava preso na corrente”.

O operacional estava em casa, na localidade de São Mamede, quando ouviu o animal a ganir, o que não seria normal, e foi ver qual era o motivo para este comportamento estranho.

Ao chegar ao exterior da habitação, tocou na corrente para libertar o cão e caiu inanimado. Ao que tudo indica, a corrente terá estado em contacto com algum fio elétrico (à superfície ou que passasse por debaixo da habitação) e eventualmente a queda da água da chuva pode ter interferido. A descarga elétrica estará na origem da morte.

A vítima foi socorrida pelos colegas, acionados através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes, mas nada puderam fazer, relatou o comandante da corporação, Pedro Lourenço.

O caso foi comunicado pela GNR ao Ministério Público, mas não foram desenvolvidas diligências de investigação por ser encarado como um acidente.

“Gostava tanto do cão que morreu ao tentar salvá-lo”, adiantaram familiares. Loki, o cão, tinha cerca de dois anos e meio e era a sua companhia.

A situação provocou “dor e consternação” no quartel dos bombeiros do Bombarral, para onde se tinha transferido recentemente, uma vez que em novembro do ano passado foi viver para o concelho.

Trabalhou em diversas corporações de bombeiros, entre as quais Oeiras e Estoril. Antes do Bombarral tinha estado no corpo de Bombeiros Voluntários de Carcavelos e São Domingos de Rana. Esta sua anterior corporação manifestou igualmente “profundo pesar” pelo falecimento, sublinhando que “perde-se não apenas um valoroso bombeiro, mas também um exemplo de coragem, dedicação e altruísmo”.

Jorge Marques, mais conhecido por Jorginho, era natural de Oeiras, onde nasceu em 1977. Bombeiro voluntário porque, como dizia, “gosto de ajudar”, a perda da sua vida quando pretendia salvar o amigo de estimação foi considerado “um ato heróico”.

As exéquias fúnebres serão nesta quarta-feira a partir das 16h30 na igreja da Parede e quinta-feira, pelas 18h00 seguirá para o crematório de Barcarena.

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