Trata-se de uma “empresa privada com uma diferença – em que mais de 70 acionistas de diferentes nacionalidades da comunidade local e expatriada se comprometeram a investir e revitalizar um bar para servir residentes e turistas”.
O espaço, situado ao lado do viaduto do século XVI, foi “completamente renovado para aumentar o espaço da cozinha, maximizar os lugares sentados no restaurante e incorporar uma área de visualização de desporto no interior”.
A área exterior apresenta um “novo palco para todas as condições meteorológicas, uma área de recreio para crianças e foi revestida com relva sintética para criar um espaço limpo e familiar para passar o verão a ver música ao vivo”.
“O bar, que foi completamente transformado por comerciantes e voluntários locais, foi construído em torno do tema de um speak-easy dos anos 20”, explica o diretor Richard Allen. “Nos primeiros dias após o confinamento devido à Covid-19, comparámos os meses anteriores com a era da proibição (o período em que a venda de álcool foi proibida nos Estados Unidos, o que levou ao aumento do contrabando e de locais de consumo ilegais) e, por isso, entre um pequeno grupo de amigos, a ideia de criar um bar de bebidas com a temática dos anos 20 captou a nossa imaginação”, acrescentou.
Quando surgiu a “oportunidade de ocupar um local que estava a ser desocupado”, Richard Allen e o codiretor Simon Pilkington decidiram dar “vida ao sonho”.
“Pensámos que este era o momento de tentar criar um empreendimento juntando pessoas com ideias semelhantes num edifício histórico que nunca tinha atingido todo o seu potencial. Publicámos um prospeto sobre a nossa visão e ficámos surpreendidos com a resposta. Embora existam, obviamente, muitos bares de associações comunitárias, acreditamos que somos completamente únicos em Portugal com esta estrutura”, manifestou Simon Pilkington.
Em 2023, Richard Allen juntou-se a Joe Mac, um conhecido defensor de novos artistas e da música original e juntos fundaram a organização sem fins lucrativos chamada Communities Unite. A ideia, segundo o diretor, era “juntar a população portuguesa e expatriada através de eventos de música ao vivo realizados numa aldeia próxima”.
O responsável afirma que o Communities Unite “mostrou-nos que existe um enorme apetite para criar um local de elevada qualidade, familiar, com música ao vivo e desporto na Costa de Prata, que seja acessível a todos”. O Proibido será gerido por uma equipa portuguesa de gestão hoteleira, servindo cervejas artesanais locais e um menu de restaurante completo que inclui petiscos portugueses frescos e cervejas portuguesas à pressão.
Richard Allen salientou ainda que esta região “é o lar de uma cena musical vibrante e vamos convidar artistas estabelecidos que as pessoas conhecem e adoram, bem como artistas emergentes para atuarem nos nossos palcos ao longo do ano”.
