Eurico Brilhante Dias tem 51 anos, é professor universitário e presidente do Grupo Parlamentar do PS, tendo sido eleito deputado por três vezes.
Foi secretário de estado da Internacionalização nos XXI e XXII Governos Constitucionais.
Para o distrito pretende assegurar a nova estação de alta velocidade em Leiria e a requalificação da Linha do Oeste, mas também garantir a criação da nova Universidade Politécnica de Leiria.
JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?
Em Leiria, como no país, a prioridade é mais rendimento. Salários e pensões. Há que continuar a modernizar a nossa economia, para garantir melhores postos de trabalho, continuando a aumentar o salário mínimo e médio como só o PS garante.
J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?
Assegurar a nova estação de alta velocidade em Leiria e a requalificação da Linha do Oeste; garantir a criação da nova Universidade Politécnica de Leiria; implementar as agendas mobilizadoras que envolvem 150 entidades de diferentes indústrias do Distrito; implementar o Plano Pinhal 2030; e, garantir as melhores condições para que a pera rocha e a maçã de Alcobaça possam aumentar a sua produção.
J.C. – O ministro da Saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?
A localização do novo Hospital do Oeste foi definida segundo uma metodologia proposta pelos autarcas. Os caldenses sabem bem que a discussão dessa metodologia teve o acordo de um executivo camarário então liderado pelo PSD. O Governo foi posto perante uma iniciativa do território. Há que avançar, garantindo que nas Caldas da Rainha teremos uma unidade hospitalar complementar e integrada na Unidade Local de Saúde do Oeste. As Caldas da Rainha devem continuar a ter o seu projeto de Cidade da Saúde.
J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?
Uma lista de gente competente, que conhece o território e apresenta soluções. Não fazemos a política do ‘bota abaixo’. Só o PS que esteve ao lado dos portugueses durante a pandemia e a guerra será capaz de continuar a gerar as melhores condições de vida aos portugueses. Um voto seguro num desenvolvimento para todos.
J.C.- Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E como responderia?
Porque faz política?
Nos dias que correm, onde há quem degrade sistematicamente o ambiente político e as instituições da democracia, é preciso o envolvimento dos cidadãos que não transijam com o autoritarismo e o vírus da extrema-direita anti-sistema, de discurso racista e xenófobo. Este é o serviço público que a minha geração tem que prestar à República. Recebemos dos nossos pais e dos nossos avós um país livre, criado em Abril, sem guerra colonial. Temos que garantir que assim continue. Este ano Abril começa em março. A 10 de março.