emissão em direto

PSD/Caldas critica indicações dadas por estudo para construção do novo hospital

O PSD/Caldas teme que a conclusão apresentada pelo estudo da NOVA-IMS, a pedido da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste, careça de indicadores relevantes para apoiar uma melhor tomada de decisão da tipologia e localização do novo hospital. Em comunicado, o PSD abordou a recente deslocação à Assembleia da República de uma comitiva das Caldas da […]

O PSD/Caldas teme que a conclusão apresentada pelo estudo da NOVA-IMS, a pedido da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste, careça de indicadores relevantes para apoiar uma melhor tomada de decisão da tipologia e localização do novo hospital.

Em comunicado, o PSD abordou a recente deslocação à Assembleia da República de uma comitiva das Caldas da Rainha composta pela Câmara Municipal e Comissão de Saúde da Assembleia Municipal, que contava com seis elementos eleitos em listas do PSD, com o intuito de reunir com os Grupos Parlamentares do PSD, PS, IL e Livre.

“O objetivo desta reunião foi o de partilhar as preocupações com o estado da saúde na Região Oeste e consequente necessidade da construção de um novo hospital para a região. Nesse sentido, foram abordados temas como o estudo adjudicado pela CIM-Oeste, o grupo de trabalho criado pelo sr. ministro da saúde para trabalhar na localização e tipologia de hospital a construir e o cronograma definido pelo ministro para o anúncio da construção do novo hospital”, indicou o PSD.

Os sociais-democratas lembraram que “já no início deste processo, em reunião do conselho intermunicipal da CIM-Oeste, a autarquia das Caldas da Rainha através do, à data, presidente da Câmara, dr. Tinta Ferreira, alertou através de uma declaração de voto, para a importância da integração de quatro pontos essenciais que não terão sido considerados no caderno de encargos do estudo”.

Agora, “reforçámos, junto da CIM-Oeste, a necessidade, urgente, de proceder à revisão deste estudo (incompleto)  através da integração desses pontos”.

Em relação à localização, focaram “a importância da rede de transportes públicos (rodoviária e ferroviária) e o impacto da não existência de uma boa rede de transportes públicos entre municípios e que sirva a futura localização do hospital do Oeste, a avaliação dos custos de deslocação dos profissionais de saúde, bem como os custos de eventuais deslocações para aquisição de bens não existentes num centro urbano, e a avaliação da relevância da localização e do acesso a fatores determinantes na medição do índice de qualidade de vida, como a cultura ou a educação (entre outros) com vista a atração de profissionais qualificados, talvez o fator crítico de maior relevância com vista à determinação da qualidade dos serviços de saúde”.

“Estamos também preocupados com a constituição do grupo de trabalho feito pelo sr. ministro da saúde, que pode constituir um claro enviesar da possível decisão, uma vez que os elementos que o compõem têm fortes ligações ao sul da região. Além disso é igualmente preocupante a ausência de especialistas ou conhecedores de diferentes áreas neste grupo de trabalho, tais como território, ambiente, economia, transportes, infraestruturas, ensino e área social”, manifestaram os elementos do PSD.

“Ficamos confusos ao verificar que no deadline apresentado pelo ministro para o anúncio do novo hospitalar do Oeste, existe um atropelo do estudo que o Governo pretende contratar para perceber que rede hospitalar nacional é desejável em 2030, incorrendo no risco da decisão da localização e tipologia do novo hospital do Oeste não acompanhar a conclusão deste novo estudo”, sublinharam.

A Comissão Política do PSD Caldas da Rainha elencou: “Pensar um novo hospital no Oeste, obriga a um olhar sobre a rede hospitalar nacional existente, que apresenta a norte o Hospital de Leiria preparado para servir 230 mil pessoas, no entanto, serve 400 mil ao dia de hoje, a este o Hospital Distrital de Santarém com capacidade para servir 200 mil pessoas (após obras de remodelação), servindo ainda assim mais de 200 mil pessoas, já a sul existem dois hospitais próximos do limite com a região Oeste, Hospital Beatriz Ângelo em Loures desenhado para servir 272 mil pessoas (incluindo os concelhos de Sobral de Monte Agraço e Mafra) e o Hospital de Vila Franca de Xira com 250 mil (incluindo os concelhos de Alenquer e Arruda dos Vinhos) e ambos ainda com capacidade de resposta, estando ainda em curso a construção de um novo hospital em Lisboa, Hospital de Lisboa Oriental, com conclusão prevista para 2026 e que irá complementar esta oferta hospitalar mais a sul”.

“Não ficará comprometido o equilíbrio da rede hospitalar nacional e a equidade das populações mais a norte da região no acesso à assistência hospitalar, se o hospital ficar localizado mais a sul?”, questionou o PSD.

Últimas Notícias

Mulheres apanhadas a furtar em residência

Duas mulheres, de 23 e 24 anos, foram detidas em flagrante pela GNR por furto no interior de uma residência na localidade de São Mamede, no concelho do Bombarral, quando estavam na posse de diverso material.

Centro Hospitalar do Oeste assinalou Dia Mundial do Serviço Social

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) associou-se à comemoração do Dia Internacional do Serviço Social, assinalado em 21 de
março, dando a conhecer a sua equipa de Serviço Social, atualmente constituída por doze assistentes sociais, que são
interlocutores privilegiados entre o utente, a família, a equipa terapêutica e a comunidade.

Olho seco

“O olho seco (ou síndrome do olho seco) é uma doença oftalmológica muito frequente. É um problema muito comum, tendo
várias causas possíveis, entre as quais a exposição excessiva a ecrãs e aparelhos de ar condicionado.

Reabilitação vestibular

Se tem tonturas, vertigens, náuseas, vómitos, desequilíbrios na marcha ou problemas na visão e audição, saiba como afisioterapia pode ajudar. “Ando com imensas vertigens e má disposição…devem ser os cristais que estão desalinhados”, “sempre que me levanto dacama fico com tonturas e custa-me a andar, parece que vou cair…mas não sei porquê”, “não posso mexer […]