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Torres Vedras lamenta “atitude” das Câmaras das Caldas e de Óbidos

Na sequência das recentes tomadas de posição públicas sobre a localização do futuro Hospital do Oeste, o executivo da Câmara Municipal de Torres Vedras, de forma unânime, expressou “lamentar a atitude das autarquias de Caldas da Rainha e de Óbidos relativamente à localização do futuro Hospital”.

Na sequência das recentes tomadas de posição públicas sobre a localização do futuro Hospital do Oeste, o executivo da Câmara Municipal de Torres Vedras, de forma unânime, expressou “lamentar a atitude das autarquias de Caldas da Rainha e de Óbidos relativamente à localização do futuro Hospital”.

Numa tomada de posição conjunta do executivo municipal de Torres Vedras, Partido Socialista, Unidos por Torres Vedras e Partido Social Democrata, foi emitido um comunicado que transmite que “ao fazer tábua rasa de todo o caminho percorrido em conjunto pelas autarquias do Oeste, ao contratar um novo estudo de forma unilateral e ao pressionar o Ministério da Saúde para retardar a decisão, as autarquias de Caldas da Rainha e de Óbidos põem em causa a coesão do Oeste e dificultam a rápida decisão sobre o futuro da resposta de saúde da região”.

“Torres Vedras teria certamente capacidade, por maioria de razão, para apresentar argumentos separatistas e isolacionistas similares aos que as autarquias de Caldas da Rainha e de Óbidos têm apresentado. Mas, em vez disso, tem tido e continuará a ter uma posição responsável e conciliadora, em prol dos torrienses e de todos os oestinos, salvaguardando os interesses e necessidades da população desta região no domínio da saúde”, manifestam no documento.

Os torrienses sublinham que “acreditamos que, depois do caminho já percorrido, não é hora de voltar atrás. É sim tempo de confiar que, tal como previsto, o Grupo de Trabalho constituído pelo Ministro da Saúde apresentará uma proposta integrada até ao dia 31 de março de 2023, na qual se incluirá a localização, perfil funcional, modelos de financiamento e cronograma de construção do novo hospital”.

“Reiteramos que importa agora defender um novo hospital que servirá Torres Vedras e o Oeste e não um hospital para um dos concelhos da região. Exortamos por isso todos os oestinos e os autarcas que os representam a defenderem, a uma só voz, este desígnio”, declaram Laura Rodrigues, Francisco Martins, Ana Umbelino, Nelson Aniceto e Dulcineia Ramos, do Partido Socialista, Sérgio Galvão e Diogo Guia, do Unidos por Torres Vedras, Duarte Pacheco e Secundino Oliveira, do Partido Social Democrata.

Maioria dos municípios do Oeste apoia localização proposta

A maioria dos municípios da região Oeste apoia a localização do Bombarral para o novo hospital, definida no estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) à Universidade Nova de Lisboa, segundo a moção “Por um novo hospital do Oeste” aprovada nas assembleias municipais do Bombarral (maioria PS), Lourinhã (PS), Cadaval (PSD), Sobral de Monte Agraço (CDU), Alenquer (PS) e Arruda dos Vinhos (PS). Peniche (independente) aprovou a moção por maioria, com uma abstenção do Chega.

A Assembleia Municipal de Torres Vedras (PS) ia discutir e aprovar moção, tendo em conta a posição unânime assumida por todo o executivo da câmara municipal.

A moção, a ser enviada ao primeiro-ministro, ministro da Saúde, Assembleia da República e à Assembleia Intermunicipal do Oeste, manifesta o seu apoio à posição assumida pela OesteCIM sobre o novo hospital do Oeste e ao estudo apresentado para a definição da melhor localização, “respeitando o princípio demográfico e geográfico da região, a definição do perfil e suas valências”.

As assembleias municipais lembram que a OesteCIM encomendou um estudo à Universidade Nova de Lisboa para se escolher o melhor local para o novo hospital de forma “apolítica”.

“O futuro hospital do Oeste, de acordo com o estudo, deverá ser construído numa zona que sirva tanto os utentes a sul, como a norte da região Oeste, tendo por base a distância e o tempo necessário para a população da região se deslocar do seu local de residência ao hospital”, sustenta a moção, divulgada pela agência Lusa.

Ministério da Saúde não confirma adiamento da decisão

Depois dos autarcas de Caldas da Rainha e Óbidos terem exposto os seus argumentos para convencer o ministro da Saúde de que a melhor localização para o futuro hospital do Oeste é entre estes dois concelhos, o edil caldense anunciou que o anúncio da escolha foi adiado para 30 de abril, um mês depois do que estava inicialmente previsto, mas o Ministério da Saúde não confirmou essa alteração.

Vitor Marques e Filipe Daniel, presidentes das duas autarquias, tiveram uma audiência com Manuel Pizarro, num último esforço para que a opção do Bombarral não seja a selecionada, e segundo o autarca das Caldas, “ficámos de apresentar no início de março um dossiê completo, mais técnico, para análise”, que está a ser elaborado por um conjunto de técnicos e por elementos da Universidade de Aveiro, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.

Assim, de acordo com o autarca, a revelação do local “ficou adiada por um mês”. Contudo, o Ministério da Saúde não confirma o adiamento do prazo, mantendo para 31 de março a apresentação das conclusões do grupo de trabalho criado a análise técnica sobre a localização, segundo revelou à agência Lusa, pese embora admita que “se for necessário, face à complexidade do tema e a decisão estrutural em causa, equacionar-se-á em momento oportuno um eventual prolongamento do prazo por um período nunca superior a 30 dias”.

Para Vitor Marques, trata-se apenas de “duas formas diferentes de dizer a mesma coisa”.

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