O então estudante Manuel Clemente (natural de Torres Vedras) estava empenhado no êxito desta iniciativa em Óbidos, que perdura há meio século.
Estiveram presentes os principais responsáveis do escutismo português, designadamente Ivo Faria, chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE), e António Cerqueira, presidente do conselho fiscal e jurisdicional nacional do CNE.
“A grande vantagem que o escutismo tem oferecido à sociedade e ao mundo inteiro e também à Igreja, quando se trata de escutismo católico, é descobrir aquilo que é a qualidade de cada jovem e isso posto a render”, manifestou o cardeal patriarca, que adiantou que “no escutismo encontrei tanta gente que foi, para mim, sinal de Jesus Cristo”.
José Machado, um dos fundadores, que ainda se mantém no ativo, recebeu um louvor do Núcleo do Oeste. “Tem sido um enorme entusiasta deste movimento, colocando a sua disponibilidade e saber ao serviço do CNE”, lê-se na distinção.
Foi também entregue um diploma a vários presentes que fizeram a promessa de escuteiro há 50 anos.
Das intervenções finais salientam-se as do presidente da Junta de freguesia, João Rodrigues, antigo escuteiro, e do vice-presidente da câmara, José Pereira, que elogiaram a ação dos escuteiros de Óbidos.
Foi pedido aos antigos escuteiros para cederem fotos e documentação para ser enriquecido o arquivo histórico do escutismo em Óbidos, a fim de se preparar uma exposição a efetuar no Santuário do Senhor da Pedra, daqui a alguns meses.
O Núcleo do Oeste vai comemorar os 50 anos no ano escutista de 2021/2022.